A pandemia da Covid-19 trouxe inúmeras modificações, isso
não somente no Brasil, mas também a nível mundial, já que afetou diversos
países de forma direta e indireta. Dentre essas modificações que ocorreram,
podemos citar a inflação, afetando a
economia e o poder de compra dos indivíduos.
O trabalhador
brasileiro foi diretamente impactado, já que muitos perderam empregos, alguns tiveram que manter
outras pessoas da sua residência pelo mesmo motivo e outras por sentirem a
alteração no valor gasto com as suas despesas
cotidianas, ou seja, o preço da
maioria dos itens comercializados está alto, em comparação com outros momentos
da economia.
Segundo um levantamento exclusivo da Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), realizado a pedido da CNN Brasil
em 2022, foi constatado que cerca de 90% das profissões nacionais tiveram uma queda no seu poder de compra,
em que o vilão constatado na análise foi a inflação.
Essa avaliação constata que mesmo com o aumento salarial das profissões, os trabalhadores
não conseguem ter uma percepção real do aumento, pois o pagamento realizado para a compra de produtos e
serviços ultrapassa quaisquer pequenos ganhos
salariais. Somente uma a cada dez profissões, segundo o mesmo levantamento
anterior, consegue ultrapassar a inflação.
E esses dados são muito preocupantes, principalmente para a classe assalariada ou com uma renda
próxima ao salário mínimo, já que
são trabalhadores com uma menor qualidade de vida e que precisam ajustar
constantemente os seus gastos
mensais, para obterem o básico para a sobrevivência.
Por motivo do custo
de vida estar alto, os trabalhadores têm selecionado quais itens são mais
essenciais e quais são considerados mais supérfluos, comprando apenas os mais
necessários e deixando de adquirir outros itens que também são do seu
interesse, mas que infelizmente alguns não conseguem mais pagar para obtê-los.
Além disso, outro comportamento tem se mostrado mais
constante e aumentado significativamente, sendo que os trabalhadores que têm
buscado formas de renda extra e/ou estão tentando manter dois empregos, para conseguirem suprir os
seus gastos, já que ter apenas uma fonte
de renda não conseguiria suprir o seu orçamento.
Outra avaliação sobre o trabalho apresenta que alguns idosos, mesmo já estando aposentados, têm cada vez mais continuado nos seus empregos, com o objetivo de obterem duas fontes de renda, não por escolha, mas como uma necessidade de ajuste nas suas contas, já que alguns inclusive têm a sua renda como a principal das suas residências.
Dentre algumas das fontes de renda extra que algumas pessoas estão buscando, podemos citar:
- Os aplicativos de transporte, como a Uber e a Noventa e
Nove.
- Venda de itens alimentares, como doces e salgados.
- Serviços freelancer.
- Venda de produtos da área de cosméticos, saúde e beleza.
- Vendas de produtos digitais.
- Etc.
Vale ressaltar que a economia
nacional já enfrentou cenários similares em outros momentos, por diversos
motivos, que não foram a pandemia e conseguiu se fortalecer após um período e
também através de ações governamentais apropriadas, mas é um processo que
ocorrerá gradativamente.
Apesar de o ano de 2023 ser considerado melhor do que os
últimos, em que a pandemia estava mais ativa e que a OMS ainda não tinha
decretado o seu final, ainda é lento o processo de melhoria significativa na
renda das pessoas, principalmente para as famílias de classe social mais baixas, já que essas são as que têm o alimento
como um dos seus maiores gastos.
Com isso podemos concluir, que a melhora na economia
nacional é essencial para a sobrevivência das pessoas mais pobres e para uma melhoria na renda dos trabalhadores de
uma maneira geral, para que assim as pessoas possam investir melhor nas suas qualidades de vida e viver bem.
Fonte de pesquisa:
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/inflacao-derruba-poder-de-compra-de-90-das-profissoes-aponta-cnc/
