A logística é uma área muito importante para as pessoas e empresas, em diversos contextos, por exemplo, para o abastecimento de mercadorias, para a entrega de produtos aos consumidores, para as trocas, para a movimentação de cargas, entre outros.
Só que em uma determinada vertente, a logística pode ganhar um contexto mais humanizado, ajudando pessoas (e seus recursos) e animais, em alguma situação de vulnerabilidade/risco, inclusive salvando suas vidas, é o caso da Logística Humanitária (LH).
A logística humanitária é aplicada em casos de desastres naturais, tais como: enchentes, avalanches, deslizamentos de terra, furacões, emanações vulcânicas, terremotos, tsunamis, etc. Sendo também necessária em caso de danos causados pelo homem.
Na prática a LH une pessoas em prol de ajuda, onde aquelas que estão em situação de risco, são ajudadas por outras através de doação de alimentos, de roupas e calçados, de itens básicos de higiene, de medicamentos, entre outros. Além da criação de locais seguros, como abrigos.
Um exemplo de catástrofe que necessitou de logística humanitária foi o caso das enchentes ocorridas em abril de 2024 em cidades do Rio Grande do Sul. O Brasil inteiro acompanhou o caso, em que foi extremamente importante a aplicação da LH.
A LH possui tem 03 princípios básicos, segundo Kovásc & Spens (2007, pp 101-106) que são: Preparação, Resposta Imediata e Reconstrução. Um planejamento inicial deve ser realizado, logo após são necessárias as ações concretas e a reconstrução das áreas e recursos afetados.
Nesse sentido a logística humanitária pode enfrentar alguns desafios, tais como: limitação de transportes, distribuição ineficiente dos recursos, riscos aos voluntários e profissionais envolvidos, dificuldade de acesso aos locais afetados, etc.
Pode-se concluir que a LH é extremante importante, devendo ser realizada de forma rápida e com a maior eficiência e eficácia possíveis, afim de ajudar o maior número de pessoas, evitando ainda mais danos às tragédias e principalmente salvando vidas.