O absenteísmo ou absentismo é um conceito que no mercado de trabalho aborda a ausência de um colaborador, no ambiente laboral, por inúmeros motivos, seja por uma assiduidade ou pontualidade, ou seja, por uma falta, por atraso e até por saídas antecipadas.
Em alguns casos essa falta é justificada perante a lei, com a comprovação de um atestado médico ou documento que justifique legalmente a ausência, como no caso de um acidente de trabalho ou doença laboral adquirida, mas em certos casos não há uma justificativa com documento comprovatório.
O absenteísmo
deve ser analisado pela área de recursos humanos porque ele pode afetar
a saúde da organização, diminuindo a sua produtividade e o seu desempenho, já
que quanto mais funcionários afastados e por mais tempo, mais impacto poderá se
apresentar.
Vale ressaltar em
determinados momentos da sociedade, pode haver um aumento da taxa de absenteísmo
de forma ampla, afetando muitas empresas, como foi no caso da pandemia de covid
19, já que muitas pessoas começaram a adoecer e ter que se ausentar
do trabalho.
Tipos de absenteísmo
Justificado
– É a ausência assegurada pela lei, sem dano ao salário (sem desconto),
com documento plausível de justificativa, por exemplo: atestado médico,
atestado de óbito, etc.
Injustificado
ou voluntário – É a ausência não assegurada pela lei, em que a
empresa poderá aplicar o desconto, que o colaborador apresenta ou não alguma
explicação para a sua ausência, por exemplo: levar esposa ao médico, o carro
quebrar, faltar porque não quer mesmo ir ao trabalho, etc.
Emocional
– É a ausência em que o colaborador tem algum problema emocional
envolvido, fazendo com que impacte a sua presença na empresa. Não
assegurada por lei, tendo em vista que não há documento que a justifique
legalmente, por exemplo: o funcionário faltar porque está mal emocionalmente
por motivo de divórcio, o funcionário não ir para a empresa por ter uma crise
de ansiedade ou síndrome do pânico (sem ida ao médico/atestado médico).
Compulsório
– É aquela ausência em que o funcionário é obrigado a se afastar, por
exemplo: suspensão (o funcionário foi punido por algum ato fora das regras
trabalhistas).
Já o presenteísmo
é conceituado como a presença de um colaborador no ambiente de
trabalho, mas sem a dedicação completa e de maneira insatisfatória, ou
seja, é como se esse trabalhador estivesse presente “só de corpo”, sem
produzir de forma eficiente e eficaz.
O presenteísmo
pode ter diversas causas e pode afetar o colaborador e a empresa de diferentes
formas, já que mesmo estando em seu posto de trabalho, esse trabalhador
não dará a produtividade necessária para os resultados laborais, assim pode-se
citar 2 tipos de presenteísmo a saber:
Presenteísmo
Interno – É quando ocorre por algum motivo da organização, seja por um ambiente
ruim e sem condições adequadas de trabalho, por clima organizacional
insatisfatório, por queixas salarias, por pressões relacionadas às metas, etc.
Presenteísmo
Externo – É quando ocorre por motivos externos à organização, ou seja, por
questões pessoais do trabalhador, por exemplo: doença (seja a própria, na
família ou com seu pet), dívidas, términos ou problemas no relacionamento, problemas
emocionais em geral, etc.
É importante
que a empresa observe os sinais dados pelos seus colaboradores, já que eles
normalmente não ocorrem de forma repentina, mas sim através de indicadores
iniciais e que vão se intensificando com o tempo.
A empresa
também deve aplicar pesquisas de clima periódicas e com sigilo absoluto, além
de feedback, para que assim ela possa ter uma melhor precisão do cotidiano do
trabalho e perceber fatores além da observação de comportamento.
Em resumo, o absenteísmo
e o presenteísmo são desafiadores para as organizações, fazendo-se
necessário o conhecimento sobre seus conceitos, uma análise dos impactos
causados e um enfrentamento das suas causas.
Os profissionais da gestão de pessoas precisam cuidar da saúde e bem-estar laboral, para que a organização consiga cada vez mais o seu desenvolvimento competitivo através de seu capital humano, para isso é preciso ter um olhar macro, mas também da individualidade de cada homem.