Setembro Amarelo
é uma campanha de alerta e de conscientização sobre a prevenção
ao suicídio, que é uma triste
realidade enfrentada tanto nacionalmente, como em países do mundo todo. No
Brasil a campanha tem o apoio tanto
de instituições públicas, quanto de instituições privadas, com a cor amarela sendo utilizada para a
divulgação.
A cor amarela e o
mês de setembro são representações
da história real que impulsionou o alerta
para a prevenção, pois em setembro
de 1994, um jovem de apenas 17 anos, Mike
Emme, cometeu suicídio, ele tinha
um carro Mustang 68 amarelo, o fato
aconteceu nos Estados Unidos.
Com o impacto sofrido pelos parentes e conhecidos do jovem,
no dia do velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas
amarelas, incluindo uma frase de apoio: “Se você está pensando em suicídio, entregue o cartão a alguém e peça ajuda!”, com o objetivo de alertar sobre o suicídio e para dar apoio
às pessoas.
A ideia realizada desencadeou um movimento que se tornaria
mundial. Por isso, em 2003, a OMS
oficializou o 10 de setembro como o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio.
No Brasil a campanha iniciou em
2015, expandindo-se por todo o mês de setembro.
A campanha nacional
teve como desenvolvedores e apoiadores o Centro
de Valorização da Vida (CVV),
que é uma associação sem fins lucrativos
que ajuda na prevenção de novos
casos, além de dar apoio emocional
gratuito, através do número 188 ou
do site cvv.org.br, além do Conselho
Federal de Medicina (CFM) e da Associação
Brasileira de Psiquiatria (ABP).
No ambiente de
trabalho essa questão também precisa de atenção, já que muitas horas da
vida de uma pessoa ela passa dentro do ambiente
organizacional, além de ser um espaço que pode conter situações estressantes, pressão
por prazos estabelecidos, conflitos de interesse, tempo limitado, demandas excessivas, entre outros.
Assim, as empresas também
podem fazer ações voltadas para o setembro
amarelo, já que se torna uma oportunidade de fortalecer as relações
interpessoais e de garantir a saúde
mental dos seus colaboradores,
já que a saúde e segurança do cliente interno deve ser uma
prioridade. Com base nisso, seguem algumas possibilidades de ação:
- Fazer palestras internas sobre o tema.
- Fazer a divulgação de contatos de apoio psicológicos e emocionais.
- Ter um espaço de bem estar e relaxamento.
- Ter benefícios voltados para a saúde física e psicológica dos trabalhadores, como academia, plano de saúde, etc.
- Ter uma cultura organizacional humanizada.
- Ter uma ouvidoria interna.
- Avaliação e melhoria contínua do ambiente de trabalho.
- Desenvolver líderes com habilidades voltadas para a inteligência emocional.
- Ter um psicólogo da empresa através do SESMT.
- Etc.
A saúde mental é algo
que requer tanto o foco das empresas,
que segundo dados da OMS, os transtornos mentais e comportamentais estão entre as principais causas de perdas de dias de trabalho no mundo,
isso representa uma perda de
produtividade e resultados por motivo de saúde psicológica de seus trabalhadores.
Alguns fatores
internos são mais propícios ao risco de um funcionário desenvolver
problemas relacionados a saúde mental,
já que alguns ambientes de trabalho
apresentam condições desfavoráveis para a qualidade de vida de seus colaboradores, abaixo são apresentados
alguns desses fatores:
- Problemas de comunicação interna.
- Horas de trabalho inflexíveis.
- Baixo nível de apoio aos colaboradores.
- Problemas de gestão.
- Políticas de salário e benefícios
ruins.
- Riscos de acidente de trabalho e políticas inadequadas de saúde e segurança;
- Metas e prazos inalcançáveis.
- Profissionais em posição de liderança desqualificados.
- Excesso de tarefas/demandas.
- Etc.
Fontes:
https://www.servimet.com.br/detalhes-noticia.php?id=255